6 de nov. de 2008

MOREIA - Muraena helena


Peixes tidos como perigosos e agressivos, as moréias normalmente só atacam o homem quando ameaçadas ou provocadas. Normalmente ficam entocadas entre rochas e corais a espera de alguma presa. Alguns membros da família Muraenidae podem possuir glândulas de veneno na boca, o que confere uma mordida mais eficaz para ela e perigosa para os outros. Possui corpo robusto e sem escamas podendo ser bem largo, boca grande, focinho pontudo com as aberturas nasais posteriores, próximas aos olhos, semelhantes a pequeninos canos. Apresenta tonalidade entre marrom e negro escuro, com manchas de cor amarela ao longo de todo o corpo. Atinge dimensões entre 1 e 1,5 m.
Originalmente encontradas nas costas subtropicais do Atlântico e em todo o Mediterrâneo, vivem entre rochas e corais à espera de alguma presa. No Brasil, são mais comuns nos arrecifes do litoral nordestino, onde se encontram espécies como a pintada, moréia-rabo-amarelo, moréia-verde e moréia-de-mangue, esta última tem como habitat natural os mangues e rios costeiros.
Manter estas espécies em aquário é muito simples. As moréias são muito resistentes e não requerem sistemas sofisticados de oxigenação e filtragem. Dependendo da espécie, podem até ser dóceis com seus criadores, aceitando o alimento de suas mãos. Sua alimentação também não exige trabalho. Elas se alimentam de pequenos peixes e camarão. Por ser carnívora e predadora, não é aconselhável manter outros peixes no aquário, nem outras moréias.
O aquário adequado para estes peixes deverá ter mais do que 50 cm de comprimento, pois, apesar de serem comercializadas com quase meio metro, dependendo da espécie, uma moréia pode chegar a medir 80 cm de comprimento em cativeiro e até 3 metros em ambiente natural. A decoração do aquário deverá ser composta por muitas rochas, cascalhos finos e corais, formando esconderijos para que possam se enterrar e se esconder. É importante ter o cuidado de manter o aquário bem tampado, porque, se deixar uma fresta mínima, ela escapa e morre.

Origem: Espécie encontrada em todo o Mediterrâneo e nas costas subtropicais do Atlântico.

Ambiente: Vive nas cavidades e fissuras dos recifes.
Temperatura entre 18 e 21 ºC,
pH mais de 8, densidade ao redor de 1025, pouca iluminação, fundo com muitos esconderijos.

Comportamento: Normalmente de hábitos noturnos, pode ser acostumada a se alimentar de dia.
Recomenda-se manter exemplares isolados.
Alimentação: Carnívora, devora peixes e moluscos sem conchas, como o polvo por exemplo.

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